
Gaming Sabe tudo sobre Ghost of Yotei
Fama Bluay fala-nos do seu passado e futuro
Gaming Sabe tudo sobre Ghost of Yotei
Fama Bluay fala-nos do seu passado e futuro
Tudo sobre a subcultura que discrimina em nome de “direitos”
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Conhece neste artigo o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
Descobre os números mais recentes do Desporto Escolar, o programa que mete as escolas portuguesas a mexer.
Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda.
Capital Social: 17.000,00€
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social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco de Assis
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Periodicidade: 9 edições/ano
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Nº ERC: 114179
Sede da Redação e do Editor
Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º
1100-404 Lisboa
Tel.: 218 854 730
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Disponível em www.forum.pt
Gerência Rui Marques
Gonçalo Gil Félix Pinéu
Fica a conhecer Ghost of Yotei a sequela do jogo Ghost of Tsushima, que chega às consolas cinco anos depois do original.
Um pouco por todo o mundo, países têm restringido o acesso às redes sociais por parte de crianças e jovens. Descobre a evolução desta realidade.
Sabe mais sobre a Manosfera, as condições em que esta comunidade cresceu e as suas origens.
Sabe mais sobre Steve, um filme que conta a história de um professor que está a tentar impedir o encerramento de um centro educativo para jovens estudantes.
A FORUM entrevistou Bluay, que em conversa partilhou mais sobre os seus primeiros passos no mundo da música e refletiu sobre o seu trajeto.
Às vezes nem tudo o que parece é. Conhece aqui mais sobre a prática do greenwashing
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Forum Estudante Centenas de estudantes participaram nas Academias Forum deste verão. Encontra nestas páginas um resumo.
Este ano, o 1.º Período termina a 17 de dezembro. O regresso às aulas acontece a 2 de janeiro de 2026 e o 2.º Período termina a 27 de março. O 3.º Período começa a 13 de abril e conclui entre 5 de junho (9.º, 11.º e 12.º) e 12 de junho (do 5.º ao 10.º ano).
14 escolas de Valongo vão ser distinguidas com bandeira Eco-Escolas
Pelo “trabalho exemplar desenvolvido pelas escolas na área da educação ambiental e sustentabilidade”, 14 escolas do concelho de Valongo vão ser distinguidas com o Galardão Bandeira Verde Eco-Escolas.
A distinção vai ser atribuída no dia 23 de outubro, numa cerimónia a realizar no Multiusos de Paredes. Entre as escolas premiadas encontram-se a Escola Básica 2/3 de Alfena, a Escola Profissional de Valongo e a Escola Básica e Secundária de Ermesinde.
A Câmara Municipal de Proença-a-Nova aprovou um investimento superior a 100 mil euros para reforçar os benefícios recebidos pelos alunos no ano letivo de 2025/2026. Entre os benefícios aprovados em reunião de município destacam-se: o pagamento de refeições a alunos que frequentem o 1º. ciclo do ensino básico e o pré-escolar; o carregamento mensal de 15€ em cartão para os alunos sem escalão e 50% para os alunos inseridos no escalão B, “exclusivamente destinado para refeições escolares”, entre outras medidas.
No ano letivo 2024/2025, a Polícia de Segurança Pública (PSP) registou
130
situações de bullying e 21 de cyberbullying nas escolas
O número de casos diminuiu em relação ao ano letivo anterior.
Foram menos
4 casos de bullying e menos
9 de cyberbullying identificados, A PSP realizou nesse período mais de 6 mil
ações de sensibilização nas escolas.
Participaram nestas ações cerca de 131 mil alunos.
Hortícolas e frutas vão ser distribuídos nas escolas de São João da Madeira
De maneira a incentivar a prática de uma alimentação saudável, a Câmara Municipal de São João da Madeira volta a distribuir frutas e hortícolas nas escolas do 1º. Ciclo e préescolas. Desenvolvida em parceria com os agrupamentos do concelho, a iniciativa pretende
sensibilizar alunos e famílias para a importância de incluir fruta e produtos hortícolas na sua dieta. Este ano letivo, um total superior a 108 mil peças de fruta vai ser distribuído gratuitamente às cerca de 1500 crianças das escolas do concelho, de acordo com O Regional
A Câmara Municipal da Guarda aprovou um protocolo com os dois agrupamentos de escolas da cidade – Agrupamento de Escolas da Sé e Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque -, e o Núcleo Desportivo e Social da Guarda para a implementação de AEC’s (atividades enriquecimento curricular). De acordo com o presidente do Município, Sérgio Costa, citado pela Rádio F, este é um investimento de 150 mil euros “que vai permitir a realização de várias atividades no próximo ano letivo”.
O programa RedEscolas Anticorrupção, que vai este ano para a 4.ª edição, alargou o período de inscrições das escolas até 31 de outubro. Aberto a qualquer estabelecimento de ensino (escolas públicas, privadas, ensino regular e profissional) em território português e/ou estrangeiro, o programa procura promover, junto dos jovens, “o sentido de espaço público e bem comum, bem como a confiança e empatia por instituições locais”. Este programa é direcionado a alunos entre o 7.º e o 12.º ano.
Queres divulgar alguma atividade da tua escola? Envia-nos um email para geral@forum.pt!
O Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares são projetos que acompanham os alunos portugueses há algumas décadas. Este verão, foi aprovada, em Conselho de Ministros, a sua integração num novo organismo o que fez muitos questionar o seu futuro. Conhece aqui estes projetos e o seu papel.
No início de agosto, o Conselho de Ministros aprovou um conjunto de decretos-lei onde estavam incluídas mudanças na Educação. Uma dessas mudanças passava pela integração da estrutura do Plano Nacional de Leitura (PNL) e da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) sob a tutela do Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação.
As dúvidas que surgiram com a aprovação deste documento causaram preocupação no mundo educativo, com muitos a questionar o futuro das duas iniciativas. Neste momento, uma petição intitulada “Defesa da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura” já leva mais de 10.000 assinaturas. A partir de 7.500, uma petição pode ser levada para apreciação na Assembleia da República.
No documento, embora admitam que o Governo já veio esclarecer que tanto a RBE como o PNL não vão ser extintos, “mas sim integrados numa nova estrutura administrativa”, os peticionários mantêm as suas reservas. “A eventual extinção ou desvalorização destas iniciativas representaria um retrocesso grave para a educação, para a cultura
e para a coesão social do país”, consideram.
Em declarações ao Público, o presidente da Associação de Professores de Português (APP), João Pedro Aido, sublinhou o “papel decisivo” que o PNL tem para “garantir hábitos de leitura”, não só de alunos e jovens, mas também de “adultos e população em geral”
A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BaD) também pediu esclarecimentos ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI). Numa carta, citada pela Lusa, a presidente da associação, Ana Alves Pereira, notou a relevância dos dois projetos “enquanto projetos estruturantes e de reconhecido impacto na educação, na cultura, na formação de leitores e no desenvolvimento da literacia e da cidadania em Portugal”
A Rede de Bibliotecas Escolares O programa da Rede de Bibliotecas Escolares surgiu em 1996, sendo uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Cultura. O seu objetivo passava por “instalar e desenvolver bibliotecas em escolas públicas de todos os níveis de ensino,
O programa da Rede de Bibliotecas Escolares surgiu em 1996, sendo uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Cultura.
Criado em 2006, o PNL nasceu com o propósito de promover a implementação de políticas que permitissem “à população em geral”, o desenvolvimento de “competências e hábitos de leitura”
disponibilizando aos utilizadores os recursos necessários à leitura, ao acesso, uso e produção da informação em suporte analógico, eletrónico e digital”, podemos ler na página da RBE.
Os últimos dados, referentes a 2022, indicam que estavam integradas nesta rede 2.582 bibliotecas escolares. Já o número de professores-bibliotecários fixava-se, no passado ano letivo, em 1.380.
O Quadro Estratégico da RBE para o período 2021-2027 assenta sobre quatro eixos estratégicos: “Sítios, Saberes, Pessoas e Ligações”
Algumas das linhas de ação destes pontos passam por garantir o acesso a bibliotecas bem equipadas, vendo as bibliotecas escolares como centrais no desenvolvimento “do saber e das competências”. A promoção de valores como “a defesa da dignidade humana e da justiça” e a criação de um espaço onde “se pensem questões relacionadas com o saber” são outras das prioridades.
Dados referentes a 2016, disponibilizados pela RBE, indicavam que estas já chegavam a cerca de um milhão de alunos do ensino básico e secundário. De acordo com a mesma fonte, tal representava 76,5% do total de estudantes.
Criado em 2006, o PNL nasceu com o propósito de promover a implementação de políticas que permitissem “à população em geral”, o desenvolvimento de “competências
e hábitos de leitura” e assim responder “aos desafios impostos pelos contextos de desenvolvimento pessoal, profissional, social e cultural”
Até 2021, segundo a publicação
Interruptor, o PNL já tinha recomendado mais de 8 mil livros. As obras recomendadas contam com autores nacionais e internacionais, entre eles Luís de Camões, Eça de Queirós, Sophia de Mello Breyner Andresen, Antoine de Saint-Exupéry e Lewis Carroll.
No relatório de atividades referente ao ano letivo de 2022/2023, o programa refere que participaram num dos seus eventos, o Concurso Nacional de Leitura: 2.628 bibliotecas, 7.800 alunos e foram lidos mais de 1.000 títulos. Outros números apontam a participação de mais de 1.260 alunos no projeto “Movimento 14/20 Ler”
Existem ainda 60 municípios associados ao PNL e que têm, por isso, um Plano Local de Leitura (PLL). Outras atividades, como “10 Minutos a Ler” ou os “Clubes de Leitura”, envolveram, respetivamente, 111.442 e 2.420 alunos.
Entre os objetivos para o PNL até 2027 encontram-se medidas como o “estabelecimento de uma Rede de Planos Locais de Leitura e aumento de número de municípios aderentes” bem como a “criação e desenvolvimento do Plano de Literacia Mediática, em articulação com os projetos de promoção da leitura e do desenvolvimento dos níveis de literacia”
As tecnologias de Inteligência Artificial (IA) vieram para ficar e vão fazer parte da grande maioria dos momentos da nossa vida no futuro. Conhece aqui 5 dicas para que possas utilizar a IA de forma mais segura, no regresso às aulas.
#1Esclarece as tuas dúvidas com os professores
Sempre que pensares em utilizar a IA para um trabalho, podes começar por falar com o teu professor ou professora, com o objetivo de saber quais são as regras sobre a utilização destas tecnologias para trabalhos.Esta pode ser uma forma de garantires que os passos que vais dar são os esperados, evitando desperdiçar tempo e energia. Por outro lado, os teus professores e professoras podem até conhecer outras ferramentas de IA generativa mais adequadas aos teus objetivos. De acordo com o Fórum Económico Mundial, 60% dos professores em todo o mundo já utiliza IA na sala de aula: “O futuro da Educação não está em escolher IA ou professores humanos,” mas sim “em abraçar o poderoso
potencial da sua colaboração”.
#2Confirma toda a informação que recebes
Não confies na informação que recebes a partir de uma fonte de IA, cruza-a com outras fontes. Podes, inclusivamente, pedir à ferramenta de IA que estás a utilizar para partilhar contigo a fonte da respetiva informação e assim analisar a sua veracidade e contexto.
Isto porque, ao utilizares uma informação fornecida por IA, estás a correr o risco de recorrer a informação falsa. Alguns estudos têm demonstrado que a ação de resumir informação, em específico, pode resultar em erros ou “alucinações” da IA.
No início de 2025, a BBC realizou um estudo sobre a capacidade das
ferramentas de IA em resumir notícias, concluindo que 51% das respostas tinham “problemas significativos” e que cerca de 1 em cada 5 respostas continha “erros factuais – citações, números e datas”.
#3Evita simplesmente “copiar e colar”
As tecnologias de IA recorrem a grandes conjuntos de dados para construir as suas respostas. Por essa razão, as respostas partilhadas podem utilizar partes significativas de informação publicada por outros sem lhes dar a devida autoria. Desta forma, se te limitares a “copiar e colar”, podes estar a cometer plágio. Para além de verificares a originalidade do conteúdo, recorre à IA para encontrar fontes que te
façam compreender a matéria em causa, para que possas editar o teu trabalho e dar-lhe o teu cunho pessoal. Como recorda o portal Thesify, “a IA oferece um grande potencial aos estudantes, mas os estudantes devem compreender quando a ajuda da IA se torna problemática ou antiética”.
#4Não partilhes informação pessoal
De acordo com a IBM, existem várias pessoas que “exploram a IA para lançar ciberataques”, nomeadamente através da clonagem de vozes e geração de identidades falsas para burlar outras pessoas. Estes factos devem levar-te a considerar sempre os riscos de partilhar informação pessoal com uma ferramenta de IA, bem como os riscos de ter dados pessoais online de forma aberta. Por outro lado, como recorda a OCDE, há um risco crescente da capacidade da IA resultar em conclusões sobre “características pessoais a partir de grandes conjuntos de dados”, o que significa um risco acrescido de “discriminação e violações de privacidade”.
#5Escolhe em que momentos deves utilizar IA e cuida da tua saúde mental
Em 2025, a dependência de IA é já uma realidade e, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, os jovens “podem ser particularmente vulneráveis a estas novas tecnologias”. “O uso de IA pode levar a dependência, o que pode ameaçar a saúde mental”, acrescentam. Para que tenhas controlo sobre a IA e não o inverso, avalia sempre a real necessidade de utilizar uma ferramenta deste tipo. Muitas vezes, a informação que procuramos pode ser fácil de encontrar num motor de busca ou site de notícias que apresente várias fontes. Da mesma forma, quando necessitamos de ideias ou inspiração, podemos começar por dar uma hipótese ao nosso cérebro, antes de recorrer à IA.
Tem cuidado, em particular, para não personalizares a IA e desenvolveres uma falsa relação afetiva. Se te sentires sozinho ou precisares de falar com alguém sobre o que estás a sentir, recorre a amigos, familiares ou profissionais especializados. Cuida da tua saúde mental e do teu bem-estar.
Nota: O utilizador deve ter pelo menos 13 anos de idade ou a idade mínima exigida no seu país para consentir a utilização dos Serviços. Se o utilizador tiver menos de 18 anos, deve ter a autorização dos pais ou do tutor legal para utilizar os Serviços de OpenIA. (Fonte: OpenIA)
No âmbito dos vários CIS Digital Camp realizados, em 2025, pela Fórum e pelo Centro Internet Segura, cerca de 130 estudantes
de todo o país já tiveram a oportunidade de saber mais sobre temas como ciberbullying, literacia digital e inteligência artificial. Ao longo de três edições – realizadas em Lisboa, Santarém e Coimbra – foi possível aprofundar estes temas com sessões práticas e
interativas. Ao longo dos próximos meses, vamos partilhar contigo o resultado deste trabalho, com a primeira iniciativa a assumir a forma da campanha: “Regresso às Aulas: utiliza a IA de forma mais segura”, que foca os riscos e boaspráticas associadas ao uso destas tecnologias no contexto escolar. Até ao final do ano, vão realizar-se mais três edições, em diferentes pontos do país. Acompanha as novidades!
O desporto marca presença nas escolas portuguesas desde o início do século XX, segundo a Associação dos Trabalhadores de Educação. Quais são os números do Desporto Escolar?
O logótipo tem mudado, ao longo das várias décadas de existência.
As letras que o acompanham, contudo, são conhecidas por todos, independentemente da idade. A expressão “Desporto Escolar” faz, há décadas, parte do imaginário dos estudantes portugueses e é associada a competições tão variadas quanto as modalidades nele incluídas. Foi já depois do 25 de abril que surgiu a primeira estrutura autónoma dedicada à promoção do Desporto Escolar. Até então, a responsabilidade da organização de competições desportivas nas escolas e de encontros desportivos ficou a cargo da Mocidade Portuguesa, num contexto de população escolar reduzida, recorda o Desporto Escolar, no seu site. Ao longo das décadas seguintes, a marca tornou-se uma
presença habitual nas escolas portuguesas.
Dados referentes ao ano letivo de 2023-24 indicam que o Desporto escolar esteve presente em 1382 escolas e contava à altura com 6907 grupos-equipa. Existiam 155.608 praticantes regulares, divididos por entre 41 modalidades/atividades desportivas.
Em termos de participantes, existe um ligeiro decréscimo quando se compara os anos letivos de 202223 e 2023-24. No ano letivo de 2022-23, existia um total de 388.686 alunos praticantes (divididos entre praticantes regulares e praticantes ocasionais). Já em 2023-2024, esse número desceu para 383.287. Os cinco desportos com maior número de participantes no DE são o Futsal (26.691), o Voleibol (26.468), o
Badminton (24.834), o Ténis de Mesa (17.179) e a Natação (11.523). Todos estes desportos registaram uma tendência de crescimento, quando comparados com o ano letivo de 2022-23.
Em sentido contrário, os desportos com menor número de participantes são o Goalball (26), a Luta (30), o Taekwondo (54), o Basquetebol 3x3 (137) e o Hipismo (150). Destes, apenas o Hipismo registou um crescimento no número de inscritos – contava com 128 inscritos em 2022-23. Podes saber mais sobre o Desporto Escolar em https://desportoescolar.dge.medu.pt/
Uma esfera de “ressentimento” contra as mulheres que o online amplificou
Uma comunidade que promove “discurso misógino” e “violência de género” e que tem sido amplificado pelo online, mas cuja origem remonta aos anos 70 e aos movimentos de direitos dos homens. A FORUM explica-te o que é a manosfera, as condições em que cresceu e algumas das suas personalidades.
Por José David Piteira
Na internet, podemos encontrar, em plataformas como redes sociais, blogues ou fóruns, comunidades que giram em torno de mensagens que defendem uma perspetiva antifeminista. Nestes espaços, os intervenientes são autoproclamados misóginos e, nas palavras de especialistas citados pela Agência Lusa, “transformam a violência de género em espetáculo ‘online’”. No final, lucram com isso. É este o território da manosfera.
O termo, explica a investigadora em temas de violência de género e estudos feministas, Maria João Faustino, surgiu por volta de 2008 e “serve para designar um universo bastante amplo” “Refere-se a um conjunto de subculturas e grupos de identidades masculinistas, que se encontram em canais, chats e fóruns online”, acrescenta, antes de explicar: “Não é uma comunidade homogénea, porque têm reivindicações próprias e às vezes conflituantes entre si”
E que subgrupos podemos encontrar neste espaço? (ver caixa) Além dos incels, que “ganhou maior destaque por causa da série Adolescência”, recorda Maria João Faustino, podemos encontrar os “pick-up artists, ou coaches de engate”. A também doutorada em Psicologia refere ainda o movimento dos Men Going Their Own Way (MGOTW) “que não querem ter contacto social ou sexual com mulheres” e os Men’s Rights Activists, “que defendem que os homens são discriminados”
Este é um local onde qualquer um com acesso a um ecrã pode entrar, mesmo que sem intenção. “Muitos homens entram em contacto com o conteúdo ao procurar fóruns para
falar abertamente sobre questões masculinas”, indica o portal ONU Mulheres. “Um rapaz pode cruzarse com a manosfera quando está à procura de coisas convencionalmente masculinas”, esclarece Maria João Faustino, como informação ou dúvidas sobre desporto, ginásio, tatuagens, etc.
Um fenómeno amplificado pelo online
Em 2024, o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, assinou um relatório sobre a violência contra as mulheres e meninas. O documento
“O anonimato, a vertigem algorítmica, a oferta de conteúdos mais extremados e a validação dos pares” são algumas das condições que favorecem a disseminação deste conteúdo”
Maria João Faustino, Investigadora
destaca alguns fatores como responsáveis pela existência de novos riscos neste campo, entre eles as “rápidas mudanças” tecnológicas. A presença da manosfera em plataformas convencionais, usadas no dia-a-dia, também é notada. Através do uso destas ferramentas digitais”, detalha o relatório, é promovida “violência baseada no género, abusos, discurso de ódio, controlo, assédio e a proliferação de conteúdos misóginos” O crescimento da manosfera
parece indissociável da sua vertente tecnológica. Como nos explica Maria João Faustino, o online deu “condições de amplificação muito fortes” ao “ressentimento [contra as mulheres]” “A manosfera é herdeira de movimentos de direitos dos homens nascidos nos anos 70”, acrescenta a especialista, detalhando que “o anonimato, a vertigem algorítmica, a oferta de conteúdos mais extremados e a validação dos pares” são algumas das condições que favorecem a sua disseminação.
Neste campo, o relatório da ONU alerta que a expansão da manosfera é “particularmente preocupante” devido ao envolvimento de jovens adultos. Esta mobilização “coincide com um crescimento do conservadorismo entre os jovens” acerca das suas visões sobre igualdade de género. É citado ainda um estudo realizado em 31 países, onde se constata que “os jovens homens são mais conservadores do que os homens das gerações mais velhas”
Uma das ideias destacadas pelo relatório é que o grupo etário de jovens adultos é aquele onde existe uma maior probabilidade de encontrar quem defenda que “a promoção da igualdade de género é discriminatória contra os homens”. “A manosfera vê o
“Um
rapaz pode cruzar-se com a manosfera quando está à procura de coisas convencionalmente masculinas”
Maria João Faustino, Investigadora
feminismo como grande responsável pela decadência da ordem natural e as mulheres como quem detém o poder no mundo”, completa Maria João Faustino.
A desregulação das redes sociais e a monetização de conteúdos polémicos, controversos ou polarizadores são fatores apontados por Maria João Faustino como elementos que favoreceram o crescimento da manosfera.
Andrew Tate, o influencer da Manosfera
Uma das figuras com maior destaque na manosfera é o kickboxer tornado influencer britânico, Andrew Tate. Em 2025, Tate só tem palco numa rede
social – o X – onde soma atualmente mais de 10 milhões de seguidores. Nas restantes redes sociais, como TikTok, YouTube, Facebook e Instagram, as contas do influencer foram banidas devido ao conteúdo promovido. De acordo com a Meta, por exemplo, a exclusão de Tate das plataformas deve-se à política sobre “organizações e indivíduos perigosos”
Além do X, Tate também tem a sua plataforma privada, que se chama The Real World onde, em 2024, segundo a publicação The Register, tinha aproximadamente 968 mil contas de utilizador, embora apenas 113 mil se encontravam ativas.
“Se estes discursos forem devidamente desmontados de forma preventiva e as crianças educadas a ver rapazes e raparigas como iguais, muito mais dificilmente vai haver espaço para que estas ideias penetrem e para que estes grupos sejam apelativos”
Maria João Faustino, Investigadora
O antigo kickboxer, além dos ideais misóginos, partilha nas redes sociais um estilo de vida luxuoso, caracterizado por carros desportivos de luxo, festas em iates e viagens em jatos privados. Nos últimos anos, tem visto o seu nome envolto em polémicas, desde denúncias de agressões físicas, verbais e ameaças de morte a uma ex-namorada, a acusações de crime organizado de tráfico humano, incluindo de menores, exploração sexual de mulheres e crimes financeiros, como branqueamento de capitais e negócios ilícitos. Andrew Tate está envolvido, neste momento, em vários julgamentos e investigações judiciais na Roménia, Reino Unido e Estados Unidos da América.
A doutorada em Psicologia, Maria João Faustino, descreve os efeitos da manosfera como sendo “muito danosos”. Embora estes grupos possam oferecer, à primeira vista, “uma sensação de pertença grupal”, explica a especialista, acabam por “reforçar o isolamento e um sistema de crenças que normaliza, valida e legítima a violência contra as mulheres” “Este sistema também é muitas vezes autodestrutivo”, reforça. Para prevenir estes efeitos, a especialista defende que se deve “exigir responsabilidades macro que passem por regular efetivamente as redes sociais”. Refere também o papel “fundamental” dos media para “alertar, sensibilizar, desmontar e mostrar os perigos e fragilidades deste discurso”
No mesmo sentido, Maria João Faustino recorda ainda o papel da Escola para dar ferramentas aos jovens, dando os exemplos da literacia digital ou literacia para os media “Se estes discursos forem devidamente desmontados de forma preventiva e as crianças educadas a ver rapazes e raparigas como iguais, mais dificilmente vai haver espaço para que estas ideias penetrem e para que estes grupos sejam apelativos”, conclui.
Incels – ou celibatários involuntários, são homens/ rapazes que não conseguem ter relações sexuais e amorosas e que culpam as mulheres e os homens sexualmente ativos por isso, explica-nos a BBC Pick-up artist – de acordo com um artigo da investigadora italiana Giovanna Vingelli, os pick-up artist (PUA) são auto-proclamados especialistas em sedução ou então “wannabes” que partilham guiões e dicas para os homens terem “sucesso sexual”.
Men Going Their Own Way –Segundo a especialista Deniese Kennedy-Kollar, a subcultura dos Men Going Their Own Way, ou MGTOW, é composta por separatistas masculinos que se “recusam a ter qualquer tipo de relações com mulheres”, de maneira a que estas abandonem o feminismo e se tornem submissas aos homens.
Men’s Rights Activists – Segundo uma investigação de organizações norte-americanas, estão inseridos nos Men’s Rights Activists (MRA) grupos ou ativistas que afirmam defender os direitos dos homens e consideram que o sistema favorece as mulheres em diversos campos: desde a guarda parental, às falsas acusações de abuso e passando pelo serviço militar obrigatório.
ENGENHARIA E TECNOLOGIA
• Bioinformática
• Biotecnologia
• Engenharia Civil *
• Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação
• Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
• Engenharia Informática
• Engenharia Mecânica
• Tecnologia Biomédica
• Tecnologia e Gestão Industrial **
• Tecnologias de Energia
• Tecnologias do Ambiente e do Mar
• Tecnologias do Petróleo
CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E DESPORTO
• Animação Sociocultural
• Comunicação Social
• Desporto
• Educação Básica
• Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
• Contabilidade e Finanças *
• Gestão da Distribuição e da Logística *
• Gestão de Recursos Humanos *
• Gestão de Sistemas de Informação
• Marketing
SAÚDE
• Enfermagem
• Fisioterapia
TECNOLOGIA
• Automação, Robótica e Controlo Industrial*
• Cloud e Cibersegurança
• Construção Civil*
• Desenvolvimento de Videojogos e Aplicações Multimédia
• Manutenção Industrial*
• Produção Aeronáutica
• Programação Web, Dispositivos e Aplicações Móveis
• Qualidade Ambiental e Alimentar
• Redes Elétricas Inteligentes e Domótica
• Sistemas Eletrónicos e de Computadores
• Tecnologias Avançadas de Construção parceria com a Casais
• Tecnologia e Gestão Automóvel
• Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico*
• Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação*
• Tecnologias Informáticas (Programa BrightStart) parceria com a Deloitte
• Veículos Elétricos
CIÊNCIAS SOCIAIS E DESPORTO
• Desportos de Natureza
• Produção Audiovisual*
• Serviço Familiar e Comunitário
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
• Apoio à Gestão de Organizações Sociais
• Assessoria de Gestão
• Gestão de Turismo
• Gestão Retalhista**
• Terapia da Fala WWW.IPS.PT | ESTUDAR@IPS.PT
• Logística*
COFINANCIADO POR
*Curso disponível também em regime noturno ou pós-laboral
** Curso disponível em regime b-learning
CURSOS DISPONÍVEIS EM: CAMPUS DE SETÚBAL • CAMPUS DO BARREIRO AMADORA • LISBOA • LOURES • VILA FRANCA DE XIRA PONTE DE SOR • SINES
CURSOS SUPERIORES EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA
CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E DESPORTO
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS SAÚDE
Lançamento: 2 de outubro · Plataforma: PS5
Em 2020, Ghost of Tsushima levou jogadores de todo o mundo a vestir a pele do samurai Jin Sakai durante a primeira invasão mongol do Japão. Cinco anos depois, a ansiada continuação do título que vendeu cerca de 13 milhões de cópias não será uma sequela direta. Desde logo, vai centrarse num período temporal diferente, cerca de três séculos depois da aventura de Jin. “Queríamos continuar a inovar, criar algo fresco mas familiar”, explica o diretor de comunicação
A sequela de Ghost of Tsushima chega-nos cerca de cinco anos após o lançamento do jogo original. Sabe mais sobre o enredo e a nova protagonista deste jogo, bem como várias das suas mecânicas.
do estúdio, Andrew Goldfarb, numa publicação no blog da Playstation. Contudo, de acordo com um dos diretores criativos de Ghost of Tsushima, Nate Fox, a construção de uma sequela teve como base um princípio base – respeitar a essência do título original. “Quando começámos a trabalhar, a primeira questão que colocámos a nós mesmos foi ‘Qual é o ADN de um jogo Ghost?’”, revela o criador ao New York Times. A resposta, acrescenta, é simples: “Consiste em transportar o jogador para a beleza e o romantismo do Japão feudal”. A partir desta premissa, o estúdio Sucker Punch realizou duas viagens de investigação por território japonês, visitando cerca de 12 locais. A imagem do Monte Yotei refletida no Lago Toya,
no norte do país, foi a que mais cativou a equipa, levando à escolha como cenário do jogo.
Uma nova protagonista
O enredo de Ghost of Yotei é passado em 1603, 329 anos depois da luta de Jin Sakai contra a invasão mongol. Por essa razão, para além de um novo período temporal, o jogo traz-nos também uma nova protagonista. Os jogadores terão a oportunidade de controlar Atsu, uma onna-musha, ou seja, uma mulher guerreira do Japão feudal (entre as eras Sengoky e Meiji) que dominava o uso de armas de combate e de artes marciais. Conforme explica o Tokyo Weekender, as onna-musha lutavam juntamente com os homens, sendo que as suas
batalhas “eram por norma menos documentadas devido as normas societais e preconceitos”. Para o portal Game Rant esta característica “distingue imediatamente Atsu de Jin e aumenta a sua complexidade”, ao oferecer uma perspetiva “completamente diferente dos papéis de género no Japão feudal”.
Num teaser lançado em julho, o estúdio de Ghost of Yotei explica que este jogo coloca em destaque “a história de vingança de Atsu”, que procura ajustar contas com um gangue que assassinou a sua família. À semelhança de Ghost of Tsushima o enredo incorpora vários flashbacks que permitem aos jogadores explorar as principais memórias e recordações da protagonista.
Combate em mundo aberto
A exploração é uma das principais tónicas de Ghost of Yotei. “O jogo foca a liberdade dos jogadores mais do qualquer outro jogo que tenhamos
Alguns meses após o lançamento, Ghost of Yotei vai ter um DLC (Downloadable Content) multijogador cooperativo intitulado Legends. A expansão focará um ambiente sobrenatural e será gratuita para todos os que detenham o jogo, oferecendo a possibilidade de fazer missões de história para dois jogadores, bem como jogos de survival para quatro.
realizado”, explicam os criadores. “Um dos desafios de fazer um jogo em mundo aberto é a sua natureza repetitiva”, explicou o diretor criativo Jason Connell ao New York Times, destacando como a meta passou por “equilibrar o jogo, permitindo encontrar experiências únicas”.
Para o portal The Gamer, existem elementos que mostram que esse objetivo terá sido conseguido. “A exploração não é alimentada apenas por abrir o mapa e selecionar um ícone, mas através de derrotar e interrogar personagens”, explicam, sublinhando como este detalhe faz com que os objetivos “não sejam decididos por um caminho predeterminado, mas através do próprio desejo de explorar”. Também o combate vai apresentar novidades, com a inclusão de uma nova mecânica – a possibilidade de desarmar “Esta nova capacidade vai transformar o combate de forma bastante substancial”, escreve a
revista Vice, ao permitir retirar as armas aos inimigos como um counter, durante a batalha, e não apenas depois de vencer o combate, como acontecia em Ghost of Tsushima “Isto tornará o combate mais intenso, ao recompensar correr riscos e ser agressivo no combate”, acrescentam.
A beleza e o perigo
“Quando vi o Monte Yotei, fiquei duas horas só a olhar para a montanha”, conta Jason Connell. “Foi eletrizante estar neste parque tão incrivelmente belo, contudo estar sempre consciente de que ali existiam perigos – quisemos trazer esse sentimento para o jogo”. Uma ideia que é reforçada por Andrew Goldfarb. “As pastagens extensas, as tundras geladas e os perigos inesperados são muito diferentes dos organizados clãs de samuarais que viviam em Tsushima”, destaca, antes de concluir: “É o sítio para uma história original que mal podemos esperar por contar”.
São vários os países que têm vindo a limitar ou mesmo proibir a utilização de redes sociais por parte de crianças e adolescentes. Descobre de que forma esta realidade tem evoluído globalmente.
O impacto negativo da utilização de redes sociais nos menores de idade tem levantado preocupações um pouco por todo o mundo. Em junho deste ano, por exemplo, vários países europeus procuraram levar a União Europeia a tomar medidas adicionais para a proibição do uso de social media por parte de menores de idade. “Existem exigências para que a União Europeia vá mais longe nesta questão, à medida que surgem cada vez mais evidências dos efeitos negativos do uso de redes sociais na saúde física e mental das crianças”, publicava a AFP, em junho. Os efeitos negativos normalmente associados à utilização de redes sociais são de várias dimensões – da exposição a certos conteúdos nocivos (violência, pornografia, discurso de ódio ou desinformação), ao impacto na saúde mental (aumento de ansiedade, baixa autoestima, distúrbios do sono ou depressão), passando pelo aumento do cyberbullying ou até por impacto no rendimento escolar e interação social. Como recorda um artigo publicado no Medical Journal of Australia, sendo esta uma área relativamente recente, existem ainda “evidências científicas limitadas” sobre o impacto das redes sociais nos menores de idade. Contudo, alertam os autores, “a ausência de provas inequívocas [destes efeitos negativos] não é prova da sua ausência” “Acreditamos que não devemos adiar as ações para proteger o bem-estar dos jovens”, reforçam. Esta parece ser a ideia seguida por vários países, à medida que as restrições ou proibição de uso de redes sociais por parte de jovens
vão surgindo. Conhece aqui alguns exemplos.
Reino Unido
A principal novidade neste tema, no Reino Unido, foi a entrada em vigor, a 25 de julho, do Online Safety Act (OSA). De acordo com a página oficial da iniciativa, o OSA consiste “num conjunto de leis […] em que as proteções mais fortes foram criadas para as crianças”. De acordo com a legislação, as plataformas são obrigadas a proteger os menores de idade do conteúdo perigoso ou não apropriado. A medida gerou alguma polémica, uma vez que as medidas para verificação de idade envolvem a partilha de uma foto para reconhecimento facial e o uso de algoritmos de Inteligência Artificial para identificação do perfil do utilizador.
No final de 2024, o Governo australiano aprovou uma lei que proíbe jovens com 16 ou menos de utilizar redes sociais. A legislação tem como objetivo incluir plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Reddit, X ou Snapchat. Entretanto, o YouTube foi também incluído nesta lista. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, reconheceu, no final de julho deste ano, que cumprir esta lei “não vai ser simples”, mas destacou um factor que considera decisivo: “Sabemos que as redes sociais têm mais informação sobre o que uma pessoa faz do que talvez algumas pessoas que são suas amigas próximas – podem usar essa
capacidade que sabemos que têm”
Em abril deste ano, a China apresentou uma novidade nesta temática, com o lançamento do Minor Mode (“Modo Menor”) – um conjunto de definições dos telemóveis que dá aos pais maior controlo sobre a experiência online dos menores de 18 anos. O portal ITIF considera que esta solução flexível contrasta com a “abordagem chinesa na política digital, conhecida por ser autoritária, censória e invasiva”. O “Minor Mode” permite impor várias restrições no uso como limitação do tempo diário, bloqueio das aplicações não-essenciais entre as 10 da noite a as 6 da manhã, lembretes para realizar um intervalo a cada 30 minutos, filtros para conteúdo impróprio, bloqueio de mensagens de estranhos e o controlo da visibilidade nas plataformas.
Nos EUA, os desenvolvimentos têm acontecido sobretudo a nível estadual. Em agosto de 2025, o Supremo Tribunal aprovou a lei do estado do Mississipi que exige a verificação de idade e o consentimento parental para aceder às redes sociais. Um conjunto de mais de doze estados americanos processou também o TikTok, alegando que está “desenhado para impactar os jovens com algoritmos viciantes”. A nível nacional, o movimento Kids Online Safety Act (KOSA) – que proibiria as plataformas de permitir que crianças com menos de 13 anos possam criar ou gerir contas – tem vindo a ganhar força, encontrando-se em aprovação no Congresso.
No contexto da União Europeia, o movimento para a proibição de acesso às redes sociais por parte das crianças e jovens europeus tem sido liderado por França, Espanha, Dinamarca e Grécia. Em resposta, a julho deste ano, a Comissão Europeia deliberou que os países da EU podem implementar as suas próprias proibições nacionais, publicando simultaneamente as especificações para uma aplicação de verificação de idade que recorre a documentos de identificação e reconhecimento facial. De acordo a Reuters, a aplicação será agora testada nos países que estão a procurar implementar restrições e a trabalhar nas suas próprias soluções de verificação de idade.
Com a consciência ambiental e a procura por soluções mais sustentáveis a crescer, têm surgido cada vez mais opções e campanhas amigas do ambiente. Porém, às vezes nem tudo o que parece é. Damos-te a conhecer o que é a prática do greenwashing
O ambiente é uma questão que preocupa populações em todo o mundo. Por exemplo, na União Europeia, 78% dos europeus concorda que questões ambientais têm impacto direto na sua vida diária e na sua saúde. Nos Estados Unidos da América (EUA), inquéritos da Pew e da Gallup também mostram que os americanos consideram o aquecimento global uma ameaça e que este já se encontra a causar prejuízos.
O conceito de greenwashing está ligado a este sentimento.
Aproveitando a crescente preocupação ambiental por parte da sociedade, empresas de diferentes setores procuram associar a sua marca a práticas sustentáveis. Como a página da RTP Ensina explica, “falase de greenwashing quando uma empresa ou uma instituição tenta parecer mais ‘amiga do ambiente’ do que realmente é”. Dá depois o seguinte exemplo: “quando a publicidade usa imagens da natureza ou palavras como ‘verde’, ‘sustentável’ ou ‘eco’, mas, na prática, os produtos ou a sua produção têm um forte impacto ambiental [negativo]”.
O objetivo desta prática, explica-nos a Universidade Católica de Lisboa, é “tentar enganar os consumidores que procuram viver um estilo de vida mais verde”.
Como surgiu o termo?
Foi pela mão do ambientalista novaiorquino Jay Westerveld que surgiu a expressão “greenwashing”, que traduzida para português quer dizer “lavagem verde”. Segundo o portal AOL, Westerveld achou muito irónico quando encontrou um cartão no seu hotel que recomendava a reutilização da toalha, ao invés de a colocar para lavar após uma utilização.
O ambientalista considerava que não era só esta ação que ia contribuir para a mudança, pois “os hóteis desperdiçam recursos de muitas maneiras”. Em 1986, Jay Westerveld
escreve um ensaio acerca do tema e, segundo o mesmo, cria a expressão “greenwashing”.
No entanto, esta é uma prática que nos EUA remonta, pelo menos, à década de 50 do século XX. Através da campanha Keep America Beautiful, financiada por produtores de bebidas e de outros setores, os cidadãos eram incentivados a reciclar e a evitar o desperdício.
Em conversa num programa da National Public Radio (NPR), o professor de história da Universidade de Trent, Finis Dunaway, disse que esta campanha foi a primeira tentativa para as empresas desviarem “atenção das suas práticas insustentáveis”.
Outro é a campanha “People Do” lançada pela petrolífera Chevron durante a década de 80. O jornal britânico The Guardian descreve a campanha, que mostra funcionários da Chevron a proteger espécies em risco,
como ursos, borboletas e tartarugas. A campanha foi eficaz, premiada, tornouse caso de estudo na universidade e, segundo os ambientalistas, um “claro exemplo de greenwashing”.
Porque motivo é feito o greenwashing?
A crescente preocupação global com o ambiente e o crescimento do mercado eco-friendly – onde se incluem produtos sustentáveis e moda sustentável –, faz com que as empresas
promovam produtos com embalagens sustentáveis e feitos com práticas amigas do ambiente. Quando na verdade, escreve a publicação PlanA, muitas destas promessas são “exageradas ou falsas”. E, como explica a publicação, este é um problema crescente cada vez mais notado pelos consumidores. Um estudo da Kantar, datado de 2023, revela que cerca de 52% das pessoas afirmam “ter visto ou ouvido informações falsas ou enganadoras por parte das empresas acerca das suas práticas sustentáveis”. No sentido inverso, com estas ações acabam por ser prejudicadas as empresas com “práticas verdadeiramente sustentáveis e que comprovam as suas práticas com factos e informações detalhadas”.
É possível ensinar às pessoas o que é greenwashing? A National Geographic refere um estudo onde as pessoas foram divididas em grupos: pessoas informadas sobre greenwashing, outro instruído a criar a sua própria versão e um último grupo sem qualquer informação acerca desta prática. De seguida, foram mostrados a estes grupos dois anúncios “verdes” de empresas produtoras de energia fictícias que promoviam práticas ecológicas por parte das mesmas, disfarçando outras menos sustentáveis. Os anúncios foram eficazes com as pessoas que não tinham sido informadas sobre greenwashing, com 57% a acreditar que estas empresas respeitavam o ambiente. Já os participantes informados revelaram maior ceticismo quanto a essas campanhas. Em 2021, a BBC escreveu um guia que elenca alguns elementos que ajudam a detetar esta prática.
1. Linguagem vaga ou afirmações falsas
Como exemplo é dada a descrição de produtos, onde se afirma que este é amigo do ambiente quando apenas alguns dos seus componentes podem ser considerados como tal.
2. Imagens da natureza ou palavras-chave
O uso de palavras como “eco”, “sustentável” e “verde” também deve ser questionado, pois muitas das vezes são utilizadas pelas empresas para que estas pareçam conscientes quanto às questões do ambiente.
3. Ocultar informações
Uma prática mais atribuída às marcas de roupa, que promovem os seus produtos como sendo fabricados com materiais sustentáveis mesmo quando o resto da sua linha pode causar danos ao ambiente.
Outros exemplos são as embalagens recicláveis, o apoio a produtos amigos do ambiente de maneira a omitir outros que prejudicam o ambiente ou então a aquisição por parte de um grupo empresarial de maior dimensão.
Com estreia marcada para 3 de outubro, na Netflix, Steve conta a história de um professor do ensino secundário, durante a década de 90, que tenta evitar o encerramento de um centro educativo para jovens estudantes. Baseado na obra Shy, de Max Porter, o filme conta com Cillian Murphy no papel principal.
Em 2023, o escritor inglês Max Porter publicou uma pequena obra de ficção sobre um estudante que se tornou rapidamente um sucesso de vendas. O protagonista é Shy, um adolescente que, aos 16 anos, tem já um “impressionante currículo de delinquência”, como destaca o diário
britânico de The Guardian. Ao longo de cerca de 100 páginas, o romance acompanha algumas horas na vida deste estudante que, afastado dos pais, expulso de duas escolas, acaba por ser integrado pelo Centro Educativo “Last Chance” [Última Oportunidade].
Através de um monólogo interior, a obra dá a conhecer o passado e presente de Shy, as principais tensões e dificuldades. “A substância [do livro] é a turbulência interior do protagonista”, acrescenta o The Guardian, antes de sublinhar: “O autor faz-nos sentir a confusão de Shy, mas também o
desespero da sua família em não conseguir estabelecer uma conexão”. Cerca de dois anos depois, esta história chega agora à Netflix, através de Steve – um filme realizado pelo belga Tim Mielants. A mudança do nome é também indicativa da mudança no foco
da narrativa – embora Shy continue a ser uma das personagens, o foco é agora o professor Steve, interpretado pelo irlandês Cillian Murphy, vencedor de um Óscar de Melhor Ator pelo seu papel em Oppenheimer. Esta é a segunda vez que realizador e ator trabalham em conjunto, depois de Pequenas Coisas como Estas (2024).
Vidas em paralelo
O guião de Steve foi escrito pelo próprio Max Porter que viu neste filme a oportunidade de estabelecer um paralelismo entre a vida de Shy, contada no livro, e as próprias dificuldades e desafios enfrentados pelo seu professor. Desta forma, para além de dar a conhecer Shy, o filme acompanha “a luta de Steve para proteger a integridade do centro educativo” em que trabalha e “os seus esforços para tentar evitar o
seu encerramento eminente”, tudo enquanto “se debate com a sua própria saúde mental”, conta a sinopse oficial. Numa entrevista ao portal Deadline, Max Porter explica que a ideia para este filme surgiu, em parte, a partir das reações ao seu livro. Em específico, o autor diz ter ficado surpreendido com o interesse demonstrado por professores ou profissionais que trabalham em centros educativos semelhantes: “A opinião destas pessoas era o que mais me interessava e então tive esta ideia de que poderíamos reescrever todo o livro e virá-lo nos seus eixos para seguir o ponto de vista do Steve”.
O passado e o presente Quando questionado sobre a razão pela qual a história de Shy é passada nos anos 90, Max Porter explica que procurou “escrever algo sobre o presente político do Reino Unido”. Em específico, o objetivo passou por focar “a dizimação dos apoios sociais e outras várias infraestruturas e sistemas ao longo dos últimos 15 anos”. “Não queria escrever algo óbvio e achei que a distância iria ajudar – o que acontece se destruirmos este sistema? O que acontece aos jovens se fecharmos estas escolas em específico?”. Na mesma entrevista, fica claro que a ideia conta com a aprovação de Cillian Murphy. “Acho que o Max [Porter] foi muito inteligente ao focar a década de 90, precisamente para mostrar que tudo isto ainda existe”, contou o ator, antes de concluir: “Os miúdos ainda precisam de interação humana – ainda é necessária uma conexão cara a cara para os conseguir alcançar”.
Segundo o site da DireçãoGeral de Reinserção e Serviços Prisionais, a rede atual de Centros Educativos em Portugal é composta por seis instituições, localizadas em Vila do Conde, Porto, Coimbra e Lisboa. De acordo com o Relatório Estatística Mensal dos Centros Educativos, entre 2015 e 2024, registou-se um crescimento de 13,13% no número de solicitações judiciais para execução de medidas em centro educativo (num total de 68). De acordo com o documento, a 30 de abril de 2024, o número de jovens internados em centro educativo era de 141, sendo que 56,74% se encontravam em regime semiaberto. A taxa de ocupação média dos seis centros educativos em Portugal era de 105,22%. O relatório refere ainda que, desde o início de 2023, foram encerradas unidades residenciais, num total de 30 vagas, uma diminuição de 18,3%. “Face ao aumento significativo de jovens do sexo feminino no sistema de Centro Educativo”, acrescenta o documento, foi necessário criar soluções transitórias numa das instituições da rede.
«Este foi o ano em que semeei, mas não foi o ano de colher» Bluay
Bluay é o nome artístico de José Carlos Tavares, que escolheu este nome devido à cor dos seus olhos, um castanho e outro azul, admitindo em entrevistas que queria algo original e associado à sua imagem de marca. Sempre animado, o artista de 26 anos esteve à conversa com a FORUM para nos dar a conhecer mais sobre os seus primeiros passos na música, os temas que trata e como a sua disposição influencia aquilo que produz.
Crescer no Casalinho da Ajuda inspirou as letras que escreves?
Ya, ajudou bué porque era um sítio que tinha muita diversidade. Cresci a ouvir rap crioulo, música cigana, funaná, muita música guineense antiga...
Começaste a produzir e a compor aos 14 anos. Podes contar-nos como surgiu o teu interesse pela música?
A música nunca foi algo que quis fazer. Em miúdo gostava imenso de ver os Ídolos, mas nunca me passou pela cabeça que também o queria fazer. Só que fui sempre bué curioso, com pc’s, tecnologia e também sobre como se fazia uma música. Fiz a minha primeira música sem querer.
Queres partilhar essa história?
Tinha um colega que disse que cantava para impressionar as raparigas. E eu também o queria fazer (risos). Menti-lhe, dizendo que também sabia cantar e ele, no dia seguinte, apareceu a dizer: “Bora fazer uma música”. E fizemos. Comecei a perguntar-lhe como é que se fazia, fui instalar um programa no pc e pesquisei. Tentei, tentei e tentei. Quando dei por mim, o bichinho da música estava a aparecer e eu a gostar de criar e fazer cenas novas.
Como defines a trajetória da tua carreira desde o lançamento da “Louco” com o Piruka até hoje?
Um trajeto cheio de altos e baixos. Aquela música [Louco] foi um alto gigante. Fiz a brincar, era a minha segunda música. Pensei: “Ei, agora sou um músico a sério” (risos). Mas não o sabia ser. Lancei dois ou três temas e fui meter-me no estúdio a experimentar e a conhecer-me a mim próprio, para depois voltar a lançar com o nível que eu achava que era fixe. Não considero essa parte um baixo, mas sim um período onde estive a ganhar balanço para voltar a lançar música.
O amor costuma ser um tema central nas músicas que compões, mas já disseste em entrevista que não querias fazer disso a tua “imagem de marca”. Que facetas do Bluay queres dar a conhecer? Quero que conheçam o Bluay. Que conheçam a mim próprio, quem eu sou. Os meus projetos marcam certos episódios da minha vida e, depois, tento transformar isso em música. Para mim, são esses os meus melhores temas, onde sou realmente eu. Claro que quero dar essa faceta mais “vendável”, mas ao mesmo tempo quero dar uma faceta mais real.
«Quando dei por mim, o bichinho da música estava a aparecer e eu a gostar de criar e fazer cenas novas»
O primeiro sucesso “Louco”
Em 2020, Bluay lançou, em colaboração com o rapper Piruka, o tema “Louco”. A música, que conta com mais de 22 milhões de reproduções no Spotify e 18 milhões de visualizações no YouTube, foi premiada nos prémios Play de 2021, recebendo o galardão de Canção do Ano. Além disso, foi uma das músicas mais ouvidas em Portugal no ano de 2020.
Todas as músicas que escreves têm um teor mais pessoal?
As melhores, sim. As de love, as melhores que fiz, foi quando comecei a ficar apaixonado pela minha mulher. Acabam sempre por ter um teor de verdade.
No último ano lançaste quatro singles. O teu primeiro álbum de originais está próximo?
Tudo indica que seja para o ano. Só falta terminar o que está criado, que também dá trabalho. Mas está quase.
«Os meus projetos marcam certos episódios da minha vida e, depois, tento transformar isso em música»
A tua música mostra que gostas de experimentar diferentes estilos, desde rap a baladas. Que outro tipo de estilos queres explorar?
Sinceramente, nunca me vi a experimentar outros. São fases da vida. O ano passado estava mais happy, numa fase mais louca, então produzia mais afros. Agora encontrome numa fase mais chill e estou a fazer sons nessa vibe. Quem sabe, daqui a uns anos posso estar mais numa vibe de pimbalhada… (risos). Nunca se sabe. É mesmo uma questão de fase de vida.
E o que gostas mais de ouvir?
Gosto de ouvir trap brasileiro, rap crioulo, reggae, música popular brasileira. Ando por esses estilos.
Com a vitória do prémio
Revelação nos prémios Play e a participação no Festival da Canção, consideras que este foi o ano da tua afirmação?
Ainda não. Sinto que este foi o ano em que semeei, mas não foi o ano de colher. Está naquela linha ténue entre o “vais-te afirmar” ou “não te vais afirmar”. Falta o álbum, faltam sons, falta trabalho. Mas vai acontecer.
Acerca da “Ninguém”, tiveste o papel de intérprete e autor. A música é uma mensagem que estás a dar a ti próprio?
É mesmo. Sempre disse que se fosse para o Festival da Canção tinha de ser algo que é meu, não algo festivaleiro. Sempre quis passar essa mensagem e
esse meu lado. De ser como Ninguém, de ser diferente e do quão especial foi essa descoberta do que é ser como ninguém. Culminou na altura certa com
Depois de concorrer com “Ninguém” ao Festival da Canção e ser um dos artistas que disputou a final, Bluay foi distinguido este ano com o Prémio Revelação nos prémios Play. Fez também a sua primeira digressão, de 20 concertos, que contou com passagens pelo Rock in Rio e o Festival F.
«Sinto que este foi o ano em que semeei, mas não foi o ano de colher (...) Falta o álbum, faltam sons, falta trabalho. Mas vai acontecer»
o Festival, com o convite, tudo bateu certo. É um som super especial, do qual gosto imenso da letra. Tive imenso cuidado com essa letra. Normalmente escrevo tudo numa sessão, mas, neste caso, fui para casa namorar esse tema. O conceito já tinha na cabeça, mas é uma letra muito pessoal da qual tenho bué orgulho.
Qual é o papel que gostas mais?
O de cantor ou o de intérprete?
De ser autor. Gosto muito de escrever para os outros.
O que é que os teus fãs podem esperar nos próximos tempos?
Muita música, consistência e muitas surpresas boas. Vou tentar “muitos sabores”. Uma salada de frutas, mas, tudo junto, vai saber muito bem (risos).
Entre julho e setembro, ao longo de 10 Academias Forum, cerca de 500 estudantes do ensino secundário e profissional de todo o país partilharam novas experiências e fizeram novas amizades. Descobre, ao longo das próximas páginas, tudo o que foi vivido por estes alunos. E já sabes – também tu podes vir a ter um verão inesquecível.
A 12.ª edição da Academia Leiria-In voltou a juntar estudantes de diferentes pontos do país numa viagem pelo ensino superior, pela indústria e pela ciência da região. Entre laboratórios, empresas, praias e experiências culturais, a semana deu a conhecer a região de Leiria e a sua ligação a tecnologia e à inovação.
Primeiros passos com arte e indústria
O arranque deu-se nas Caldas da Rainha, na Escola Superior de Artes e Design. Depois de dinâmicas de grupo e do concerto da Tuna Tomalátuna, no primeiro dia de atividades, os participantes visitaram empresas de moldes e plásticos que exportam produtos para todo o mundo, conhecendo o seu funcionamento. A passagem pelo Museu do Vidro, na Marinha Grande, permitiu explorar a arte de moldar este material. O dia terminou com jogos inclusivos no Jardim Almoínha Grande, reforçando a importância da igualdade de oportunidades.
investigação
Seguiu-se um dia dedicado à indústria e à ciência. De Alcobaça a Porto de Mós, os estudantes exploraram a extração da rocha calcária e a olaria tradicional, antes de visitarem o CDRSP, centro de investigação do Politécnico de Leiria. Entre laboratórios e projetos de fabrico digital, foi possível descobrir como a ciência aplicada pode transformar setores inteiros e abrir novas portas para a inovação.
O oceano como sala de aula Em Peniche, a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar abriu as portas para experiências no centro de investigação CETEMARES. Biologia marinha, aquacultura, biotecnologia e tecnologia alimentar mostraram como o mar pode ser motor de conhecimento, bem como um futuro profissional. Na atividade “Mãos na Massa”, os estudantes criaram produtos alimentares com ingredientes marinhos, cruzando ciência e criatividade.
Criatividade, saúde e tecnologia
O programa regressou às artes com oficinas de fotografia, gravura e serigrafia na ESAD.CR, onde cada participante levou para casa um pin personalizado. Já em Leiria, a Escola Superior de Saúde propôs uma gincana anatómica e fisiológica, enquanto a Escola Superior de Tecnologia e Gestão apresentou os seus robôs, desafiando os estudantes a imaginar aplicações para a robótica. O dia fechou em clima de festa, com uma sunset party no campus.
A Tomar Emotional Academy, organizada em parceria com o Instituto Politécnico de Tomar, proporcionou a 50 jovens de todo o país uma experiência única, combinando arte, cultura, história e inovação.
Mergulho na história e na cidade
A semana teve início com uma visita ao Convento de Cristo, onde os participantes exploraram o rico património da cidade de Tomar. Seguiu-se um almoço na Mata Nacional dos Sete Montes, proporcionando momentos de partilha e descontração. A tarde incluiu uma receção oficial no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Tomar, Hugo Cristóvão. O dia terminou com atividades de convívio na Piscina Municipal Vasco Jacob.
ao passado medieval
No segundo dia da Tomar Emotional Academy, os participantes realizaram atividades no Politécnico de Tomar ligadas a áreas como Tecnologia, Recursos Humanos, Marketing ou Artes. Depois, os estudantes foram transportados para a época medieval na Mata dos Sete Montes, com a colaboração da Associação Thomar Honoris. Através de workshops de esgrima, manuseamento de arco e besta, e experiências culinárias e musicais, os jovens vivenciaram o quotidiano medieval. O dia culminou com um arraial animado pela Tuna Templária do Politécnico de Tomar.
Abrantes recebeu os participantes no Jardim do Castelo por representantes locais e institucionais. Após um almoço animado pela Estatuna, tuna da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, o grupo visitou o Tagus Valley –Parque de Ciência e Tecnologia. Lá, conheceram o INOV.POINT, um espaço dedicado ao acolhimento empresarial e ao empreendedorismo, e assistiram à apresentação de projetos inovadores desenvolvidos no parque.
50 estudantes do ensino secundário e profissional, provenientes de várias regiões do país, reuniram-se em Coimbra para participar na Academia Politécnico 4me e vivenciar experiências práticas que aproximam teoria e realidade profissional.
Início com energia e interação
A jornada começou no Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAC), onde os participantes foram recebidos pela vice-presidente do Politécnico de Coimbra, Érica Castanheira. Após uma breve introdução, seguiu-se um peddy paper pelo ISCAC, promovendo o espírito de equipa e a integração entre os participantes. Depois, na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) houve tempo para atividades como equitação e até fabrico de gelados.
Entre a Engenharia e a Educação O segundo dia arrancou no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), com várias experiências científicas em áreas como Engenharia Biomédica. À tarde, foi a vez da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) receber os alunos, com atividades ligadas à produção audiovisual, ao teatro e ao jornalismo. No final, uma sessão de “Crazy Step” trouxe o momento “cardio” do dia.
Saúde e bem-estar em foco
No terceiro dia, os estudantes começaram por ter a oportunidade de fazer uma viagem pelos vários cursos da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra (ESTeSC). Ao longo de oito postos, de Farmácia a Fisioterapia, os estudantes puderam testemunhar como é praticada cada uma das áreas, visualizar os vários equipamentos e materiais dos laboratórios e ainda participar em atividades práticas. À tarde, foi altura de conhecer o ginásio do Politécnico de Coimbra e as modalidades praticadas pelos seus estudantes, havendo ainda tempo para um momento de introdução ao rugby.
Explorando o interior e a inovação
No quarto dia, a Escola de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) recebeu os participantes, apresentando-lhes os cursos oferecidos e as oportunidades de desenvolvimento na região. A visita às ruínas romanas de Bobadela proporcionou uma imersão na história local, enquanto a exploração da cidade de Coimbra permitiu aos jovens conhecer melhor o ambiente académico e cultural da cidade.
e despedida
O último dia foi marcado pela visita ao INOPOL – Academia de Empreendedorismo do Politécnico de Coimbra. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer projetos inovadores desenvolvidos por estudantes e empreendedores locais, inspirando-os a pensar no futuro e nas possibilidades que o ensino superior pode oferecer.
A Academia IPSantarém 360º proporcionou a 50 jovens uma imersão no mundo do ensino superior, combinando atividades práticas, visitas a instituições e experiências culturais.
Criatividade e dinâmica
O programa iniciou-se na Escola Superior de Educação, sendo que as primerias atividades da semana foram dinâmicas de grupo, seguidas por oficinas de sons e criação de fotogramas, estimulando a criatividade e o trabalho em equipa. O dia culminou com uma aula ao ar livre de Combat, organizada pelo coordenador do gabinete de desporto, Miguel Silva.
Desporto em Rio Maior
Os participantes deslocaram-se à Escola Superior de Desporto de Rio Maior, onde participaram no “Challenger ESDRM”. Divididos em grupos, enfrentaram desafios em diversas valências desportivas da cidade, incluindo fitness, futebol, um percurso de arborismo e atividades aquáticas como SUP e canoagem. A equipa “Six Squad” destacou-se, vencendo o desafio com o melhor tempo.
Saúde em foco
Na Escola Superior de Saúde do Politécnico de Santarém, os participantes exploraram áreas como mobilidade, primeiros socorros e gestão do stress. Workshops como “Caminhar diferente, também é caminhar” permitiram vivenciar as dificuldades de mobilidade, enquanto “Salva-Vidas: Aprendendo a agir” e “Crianças e jovens - prevenção e primeiros socorros” abordaram situações de emergência. O dia encerrou com atividades de relaxamento e gestão de stress.
(Re)descobrir a terra O programa levou os participantes à Escola Superior Agrária de Santarém, onde participaram em atividades como análise sensorial de alimentos, observação de colmeias e agricultura de precisão. Um peddy paper organizado pela Associação de Estudantes proporcionou uma exploração mais aprofundada da escola. O dia terminou com momentos de lazer no Complexo Aquático Municipal de Santarém.
De 7 a 11 de julho, 50 estudantes do ensino secundário e profissional do distrito de Setúbal participaram na Academia Wave of Talent (WoT), organizada em parceria com o Politécnico de Setúbal. A iniciativa teve como objetivo potenciar o talento jovem através de atividades baseadas na metodologia Design Thinking, promovendo o desenvolvimento de competências criativas e colaborativas.
O início da Onda de Talento
O primeiro dia da Wave of Talent iniciou-se no campus do Politécnico de Setúbal, que recebeu no auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) os alunos para a sessão de boas-vindas. Seguiuse depois a atividade WOTAFLOW, coordenada pelo professor Henrique Silva, onde foi realizada uma atividade de team building através de uma metodologia de percursão corporal. Para a tarde estava reservada uma sessão de cocriação, focada em atividades de brainstorming e design thinking. O dia concluiu com um passeio pelo campus.
Comunicação como ferramenta de expressão
O segundo dia da academia foi dedicado à exploração da comunicação nas suas diversas formas. Os participantes visitaram o Grupo de Teatro “O Bando”, em Vale dos Barris, onde conheceram as instalações e assistiram a uma aula do curso “Consciência do Ator em Cena”. A atividade seguinte, coordenada por Cindy Berardo, permitiu aos estudantes desenvolverem a sua criatividade e capacidade de improviso, habilidades essenciais para a comunicação eficaz. A tarde foi marcada pela WOTaTalk: “Keywords da Comunicação”, conduzida pela docente Alcina Dourado, que abordou palavras-chave que abrem portas na comunicação e um peddypaper pela cidade de Palmela.
O terceiro dia proporcionou uma experiência ao ar livre, com os participantes a realizarem uma aula de canoagem no Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal. A atividade visou trabalhar a colaboração e o espírito em equipa, permitindo aos estudantes desfrutar da vista para Tróia enquanto aperfeiçoavam as suas habilidades náuticas, aproveitando alguns a oportunidade para dar um mergulho nas águas do Sado. A tarde foi passada na Escola Superior de Educação, onde foram passados aos participantes conhecimentos na área da produção e preparação de um vídeo para promover o pitch final. Houve ainda tempo no fim do dia para uma talk que abordava o tema da inteligência artificial.
Preparação para o pitch final
Nos últimos dias da academia, os participantes dedicaram-se à preparação do pitch final, com uma visita à Escola Superior de Tecnologia do Barreiro onde puderam continuar a aperfeiçoar os projetos desenvolvidos ao longo da semana. O resto do dia ficou marcado por uma ida à praia no Parque Urbano de Albarquel e a Moonrise Party. No quinto e último dia, foram dados os retoques finais ao trabalho e durante a tarde realizou-se a sessão de encerramento, que contou com a apresentação dos pitchs e atribuição dos diplomas de participação.
A Portalegre Green Academy, organizada em parceria com o Instituto Politécnico de Portalegre, proporcionou a 50 jovens do ensino secundário e profissional uma experiência única, focada na sustentabilidade e preservação ambiental.
Entre terras e caminhos de terra
Início com energias renovadas
A semana teve início com a chegada dos participantes a Portalegre, onde foram recebidos com entusiasmo. Depois do almoço, os estudantes visitaram as instalações do campus onde está inserida a BioBIP (Bioenergy and Business Incubator of Portalegre), uma estrutura do Politécnico de Portalegre direcionada para a incubação de empresas ou projetos, essencialmente á base de tecnologia. Depois, foi a altura dos participantes colocarem a sua criatividade e espírito de equipa em ação. A dinâmica foi relacionada com os ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) e teve como objetivo criar um projeto tendo em conta a sustentabilidade.
O segundo dia levou os participantes a Arronches e Elvas, onde visitaram a Herdade da Granja do Peral e o Olival do Pico. Acompanhados por especialistas, os jovens tiveram a oportunidade de conhecer práticas agrícolas sustentáveis e a importância da olivicultura na região. A visita ao Forte da Graça em Elvas e à Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE) permitiu-lhes explorar o património histórico.
Criando memórias nos arredores
No terceiro dia, os participantes entraram em contacto com a natureza e o mundo da moda sustentável. O dia foi passado na Barragem da Apartadura, onde foi possível mergulhar, jogar e praticar desportos aquáticos com a Marvão Adventure. Através de atividades práticas, os jovens puderam desenvolver uma consciência ambiental mais profunda e criar memórias inesquecíveis. Durante a tarde, os estudantes viram o documentário “Segunda Pele”, de Tânia Paiva, sobre a realidade da indústria de fast fashion, e participaram num workshop de fotografia conduzido por Ricardo Lourenço.
Entre cursos e percursos
As últimas atividades foram repletas de novos conhecimentos variados, da área da saúde até ramos mais ligados às ciências sociais. Os participantes realizaram dinâmicas nos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Higiene Oral, e exploraram temas como “Práticas de greenwashing e o papel do jornalismo”, promovendo uma reflexão crítica sobre questões atuais. Antes, foi possível percorrer o Eco-trail, um projeto de estudantes da Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design (ESTGD) que consiste num trilho que dá a conhecer a biodiversidade do campus
A 7ª edição da Academia Politécnico LX, organizada pela Forum Estudante em parceria com o Instituto Politécnico de Lisboa, proporcionou a 50 jovens do ensino secundário e profissional uma semana intensa de atividades, visitas e aprendizagens em diversas áreas do conhecimento.
Abertura com energia e inovação
O primeiro dia da academia teve início no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), onde os participantes foram recebidos pela Vice-Presidente do Politécnico de Lisboa, Cristina Borges Azevedo, e pela Coordenadora do Gabinete de Comunicação e Imagem, Vanessa Glória. A programação começou com uma dinâmica de integração e seguiu com um Peddy Paper pelo campus do ISEL, permitindo aos jovens conhecerem os diferentes departamentos e projetos da instituição de forma divertida e interativa.
Comunicação e educação em destaque
No segundo dia, os participantes visitaram o campus de Benfica, onde estão localizadas três das oito escolas do Politécnico de Lisboa: a Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), a Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) e a Escola Superior de Música de Lisboa (ESML). Na ESCS, os jovens tiveram a oportunidade de conhecer os estúdios de rádio e televisão, participando em atividades práticas que simularam o ambiente profissional da área da comunicação. À noite, realizou-se o já habitual arraial da Academia Politécnico Lx
Expressão artística e cultural
O terceiro dia foi dedicado às artes, com os participantes a explorarem a dança, o teatro e o cinema. Pela manhã, na Escola Superior de Dança (ESD), os jovens participaram numa aula de dança que visou promover a expressão corporal e a interação entre os participantes. À tarde, na Escola
Superior de Teatro e Cinema (ESTC), os estudantes assistiram a uma apresentação do Ashtar Theatre, uma companhia palestiniana, e visitaram os estúdios de teatro e cinema, onde puderam conhecer os bastidores da produção artística. O dia concluiu com uma aula de ioga no Parque do Calhau.
Saúde e comunicação em foco
No quarto dia, a programação incluiu uma visita ao Grupo Renascença, onde os participantes conheceram os estúdios das rádios Renascença, RFM e Mega Hits, e uma tarde na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), onde exploraram as áreas de Dietética e Nutrição, Ortoprotesia, Saúde Ambiental e Farmácia, através de atividades práticas e interativas.
Inovação e encerramento com estilo
O último dia da academia foi marcado por uma visita ao Castelo de São Jorge, onde os participantes puderam explorar o monumento histórico e tirar fotografias. À tarde, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL), os jovens participaram num desafio estilo “Shark Tank”, onde apresentaram ideias inovadoras para a criação de bebidas. A semana culminou com uma gala de encerramento, onde foram entregues as “Sardinhas d’Ouro” às individualidades que mais se destacaram durante a semana, e um jantar de confraternização que celebrou o sucesso da iniciativa.
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Durante cinco dias intensos, 50 jovens do ensino secundário e profissional exploraram a arte, a cultura e o património da região de Leiria na Academia Art & Cultura, organizada pela Forum Estudante em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria e vários municípios da região. A iniciativa proporcionou uma imersão em diversas expressões artísticas e culturais, promovendo a criatividade e o conhecimento da história local.
Início artístico em Leiria
A jornada teve início na Biblioteca José Saramago, no campus 2 do Politécnico de Leiria, onde os participantes foram recebidos por representantes da Forum Estudante, do Politécnico de Leiria e da Câmara Municipal de Leiria. Após a receção, seguiram para o Banco das Artes Galeria (BAG), onde visitaram as exposições “Entre Espaços” e “90° Arte Imersiva”, explorando o trabalho dos artistas Gabriel e Gilberto Colaço.
Criatividade nas Caldas da Rainha
O segundo dia foi dedicado à Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR), onde os participantes participaram em oficinas práticas de serigrafia, cerâmica, fotografia e design digital. As atividades permitiram aos jovens expressar a sua criatividade e aprender técnicas artísticas, criando peças que levaram como recordação. A tarde foi dedicada ao lazer, com uma visita ao Parque D. Carlos I e uma ida à praia da Foz do Arelho.
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Património cultural da região
No terceiro dia, a Academia Art & Cultura explorou o património histórico da região. Os participantes visitaram a Batalha, onde conheceram o Mosteiro da Batalha e o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, aprendendo sobre a história local. Seguiram para o Ecoparque Sensorial da Pia do Urso, onde percorreram trilhos naturais, e terminaram o dia nas Grutas da Moeda, explorando formações geológicas únicas.
Explorando a criatividade O quarto dia foi dedicado à exploração da criatividade. Os participantes moldaram peças de barro no AtelierMuseu António Duarte e criaram esboços inspirados na personagem “Zé Povinho” no Museu Barata Feyo. A tarde foi passada na Mata Rainha D. Leonor e no Hospital Termal, onde realizaram um percurso que estimulou a observação e a reflexão.
Encerramento no Museu da Imagem em Movimento O último dia da Academia Art & Cultura foi marcado por uma visita ao Museu da Imagem em Movimento (M|I|MO) em Leiria. Os participantes exploraram exposições sobre a história do cinema e da fotografia, refletindo sobre as representações da classe operária em obras de artistas como Manuel Filipe, Tereza Arriaga e Jorge de Oliveira. A tarde foi dedicada a momentos de convívio no Jardim Luís de Camões, onde os jovens partilharam experiências e despediram-se da iniciativa.
Durante cinco dias, 50 estudantes do ensino secundário e profissional descobriram como a Inteligência Artificial (IA) e as novas tecnologias podem contribuir para um futuro mais sustentável. Através de atividades práticas, como visitas a empresas e incubadoras de negócios, e momentos de lazer, descobriu-se o que o Alentejo tem para dar.
Descobrir o mundo da IA em Portalegre
O primeiro dia começou com uma sessão de boas-vindas, a cargo do elemento do Gabinete de Comunicação e Imagem do Instituto Politécnico de Portalegre, Diogo Aragonez. Depois dos participantes ficarem a conhecer a oferta formativa da instituição, visitaram a incubadora de empresas BioBIP e o seu laboratório de energia. Seguiu-se um shark tank, onde com recurso a IA foi desenvolvida uma ideia de negócio. As atividades de segundafeira terminaram com um peddy-paper por Portalegre.
aplicação da IA em diferentes áreas
A primeira paragem foi em Campo Maior, com paragens no Centro de Inteligência Competitiva (CIC) e no Centro de Ciência do Café. Neste último, os 50 participantes da Portalegre IA Academy ficaram a saber mais sobre a produção deste fruto na bebida do dia-a-dia. Para a tarde, viram-se mais aplicações da IA, na Escola Superior de Biociências de Elvas e nos campos do audiovisual e orientação vocacional.
As atividades do dia iniciaram-se em Ponte de Sôr, no Aeródromo Municipal. Além de ficar a conhecer um pouco a história deste local, descobriramse também projetos como o bairro comercial digital “Bairro@Ponte”. Ainda no Aeródromo, houve tempo para uma visita à empresa de fabrico de drones, Tekever. A tarde foi dedicada à diversão e lazer com atividades náuticas na barragem de Montargil.
A IA está em todo o lado
Foi na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) que o quarto dia desta academia começou. Aqui, foi possível ficar a conhecer alguma da oferta formativa da escola com recurso a atividades que mostravam a aplicação da IA em áreas como Jornalismo ou Serviço Social. Seguiram-se atividades na Escola Superior de Saúde (ESS) e na Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design (ESTGD). O tradicional sunset concluiu as atividades deste dia.
Ligados pela IA
Depois de uma semana intensa de atividades, neste último dia, os 50 estudantes do ensino secundário e profissional que etiveram por Portalegre, aproveitaram a manhã para se despedir. Entre momentos de convívio e gargalhadas, teve ainda lugar a cerimónia de encerramento onde se refletiu sobre as aprendizagens desta semana.
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Durante seis dias, cinquenta estudantes do ensino secundário e profissional participaram na Semana Tanto Mar, uma iniciativa da Forum e da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) que combina aprendizagem, desporto, contacto com a natureza e muita diversão. Sabe aqui tudo!
O primeiro mergulho na aventura
A semana começou com a chegada a Peniche e uma calorosa sessão de boas-vindas. Depois da instalação, os participantes tiveram oportunidade de visitar o Museu da Renda de Bilros e embarcar num peddy-paper pelas ruas da cidade. À noite, um jogo de quebragelo deu o mote para as amizades que iriam marcar a semana.
Berlengas: mergulho, farol e praia
A quarta-feira começou com uma viagem à Ilha das Berlengas, onde os jovens tiveram direito a um briefing de mergulho antes de explorarem o fundo do oceano! Houve ainda tempo para visitar o farol e desfrutar da praia antes do regresso a Peniche.
Do porto de pesca ao empreendedorismo
O segundo dia levou o grupo ao Porto de Pesca e ao Clube Naval de Peniche, onde ficaram a conhecer a importância do setor piscatório na economia nacional. A tarde ficou marcada pela visita à DOCAPESCA e, à noite, uma sessão dedicada ao empreendedorismo ligado ao mar abriu novas perspetivas para o futuro.
Surf, segurança e diversão
A atividade física continuou em destaque no dia seguinte, com uma clínica de surf e uma demonstração do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). O dia terminou no Centro de Alto Rendimento de Surf, onde os participantes viram de perto como os campeões se preparam.
Ciência e sabores
O quinto dia focou a ligação do mar com a investigação científica, com atividades de laboratório para explorar temas ligados ao oceano. Ao final da tarde, um workshop de culinária — “Mãos na Massa” — mostrou como a gastronomia também pode ligar-se ao mar. À noite, a Gala Tanto Mar foi o ponto alto do dia, com música, convívio e muitas partilhas.
Despedidas e novas memórias No último dia, um percurso geológico e a visita ao Farol encerraram a semana. Entre despedidas e gargalhadas, todos levaram consigo memórias de uma experiência inesquecível, recheada de amizade, conhecimento e, claro, muito mar.
Numa altura em que começa mais um ano letivo, novos estudantes dos vários cursos do Ispa partilham connosco a experiência de dar os primeiros passos no ensino superior, bem como as suas motivações e objetivos.
António Costa
Estudante do 1.º ano da licenciatura em Biologia
Escolhi esta licenciatura porque desde pequeno que tenho uma grande paixão por vida selvagem, especialmente por vida selvagem marinha. Depois de alguma pesquisa e contactos, percebi que o Ispa seria uma boa opção para explorar esta vertente. Para já, até agora, estou a gostar bastante. É um curso que tem uma parte teórica, mas que também inclui uma parte prática que eu valorizo mais –como quero, no futuro, fazer trabalho de campo acaba por ser uma forma de aprendizagem mais interativa. As minhas expectativas são aproveitar um dia de cada vez, de forma a desfrutar de cada momento. Estou confiante que tomei uma boa opção – até agora tenho tido sempre momentos muito bons no Ispa. O ambiente que se vive é muito agradável e acolhedor: existe uma relação próxima com outros estudantes, que se preocupam em que a nossa adaptação seja feita da melhor forma.
Diego Matos
Estudante do 1.º ano da licenciatura em Psicologia
Quando acabei o secundário, não sabia bem o que queria fazer e estive algum tempo a trabalhar e a viajar. Este tempo fez-me refletir sobre a importância de estudar, desde que fosse algo que realmente gostasse. Comecei a interessarme por livros ligados ao comportamento humano e ao desenvolvimento pessoal e, depois de falar com algumas pessoas, vi que a Psicologia seria boa para mim, sobretudo por poder ajudar o próximo. Escolhi o Ispa porque é uma faculdade de referência nesta área – tinha referências também de uma amiga minha que me deu informações e conselhos. Tenho gostado bastante deste primeiro contacto, já tinha saudades de estudar. Muitas das aulas práticas permitem-nos interagir com outros estudantes e refletir sobre nós mesmos. Espero ter o melhor desempenho possível, em termos académicos, desfrutar e participar em vários projetos. Para já, tem sido bastante bom encontrar questões que nunca tinha colocado a mim mesmo.
Margarida Frias
Estudante do 1.º ano da licenciatura em Educação Básica
«Sinto-me confortável graças a uma receção acolhedora»
Sempre gostei de estar com crianças e de cuidar do outro. Depois, quando tinha 16 anos, comecei a trabalhar em colónias de férias e em atividades de tempos livres com crianças. Com o tempo, comecei naturalmente a perceber que era aquilo de que gostava e que me despertava interesse. Por outro lado, o Ispa interessou-me por causa do plano curricular do curso – eu já tinha contacto com a vertente prática de lidar com as crianças, mas queria desenvolver a parte teórica. Nesse sentido, o facto de ser uma instituição de ensino ligada à Psicologia, fez com que estivesse mais próximo do que procurava. Estou a gostar até agora. No início, estava um bocadinho ansiosa, mas agora sinto-me confortável graças a uma receção acolhedora. As minhas expectativas passam por entender melhor a mente das crianças e conhecer as melhores abordagens para cada situação, para que saiba como responder.
«Tenho
Tomás Martins
Estudante do 1.º ano da licenciatura em Ciências Cognitivas e do Comportamento
Escolhi este caminho académico porque tenho a possibilidade de realizar uma dupla licenciatura – em Ciências Cognitivas e do Comportamento e em Psicologia –no período de quatro anos. Pareceu-me que esta seria uma opção interessante, também por me fornecer uma melhor preparação para a vertente de investigação, por exemplo. O Ispa é uma instituição de ensino superior que considero ter prestígio nesta área, sendo que alguns estudantes me confirmaram essa ideia. Estes primeiros tempos estão a ser bastante bons – gosto das instalações, dos docentes e dos colegas. Isto deixa-me com as expectativas altas para o meu futuro académico, também porque vejo que o Ispa tem um futuro promissor pela frente. A área da Psicologia sempre me interessou – perceber mais a fundo as pessoas e os seus comportamentos. Estudar estes temas tem sido tudo o que estava à espera.
Conhece o testemunho de quem participou (e ganhou) a edição de 2024/2025 do BP Segurança ao Segundo (BPSS). E fica atento às novidades deste desafio para 2025/2026.
«Gostei muito da experiência de participar no BPSS»
Mariana Salazar
Equipa Sole Mates (1.º lugar)
Escola Secundária de Albergaria-a-Velha
Decidi participar no BP Segurança ao Segundo porque, ao estar num curso profissional de multimédia, eu e quatro colegas achámos que seria um desafio interessante. Na altura, nem conhecíamos os prémios, mas acabámos mesmo por ganhar! Escolhemos todos ir a festivais diferentes, de acordo com os nossos gostos e compromissos, e eu acabei por escolher ter um passe para o Kalorama – gostei imenso porque pude ver ao vivo o Damiano David. Para além dos prémios, gostei muito da experiência de participar no BPSS. Acabámos por integrar este projeto na nossa Prova de Aptidão Profissional, o que fez com que conseguíssemos dedicar muito tempo à produção do vídeo. Pensámos como poderíamos dar impacto à mensagem da segurança rodoviária e isso foi também uma experiência enriquecedora.
«É uma mensagem sempre relevante de partilhar»
Galileu Santos
Equipa Neurorumo (2.º lugar) Colégio de Lamas, Aveiro
Participar no desafio BPSS foi interessante – trouxe-nos algo que normalmente não temos oportunidade de fazer na Escola. Poder planear, gravar e editar um vídeo foi uma boa experiência, e gostei de poder trabalhar em equipa e tomar decisões em conjunto que influenciaram o resultado final. O dia da apresentação, em que pudemos ver as várias formas como estudantes de todo o país abordaram o mesmo tema, foi também muito bom. O tema da segurança rodoviária é sempre muito importante, sobretudo tendo em conta que alguns de nós já se encontravam a tirar a carta. Por outro lado, é uma mensagem sempre relevante de partilhar. Graças ao BP Segurança ao Segundo pudemos ir ao MEO Marés Vivas. Foi uma experiência muito boa, tivemos oportunidade para estar em equipa e ver alguns concertos.
«Uma forma de sensibilizar jovens de todo o país»
Letícia Camilo
Equipa Patrulha Camilo (3.º lugar)
Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real
Participar no BPSS foi uma boa experiência, gostei de poder passar mais tempo com os meus colegas, fora do contexto escolar. Isso deu até para aliviar um pouco o stress que por vezes há na vida de um estudante. Trabalhar em equipa é sempre muito bom, porque nos ajuda a perceber que é importante ouvir os outros e conseguir encontrar soluções em conjunto. Para mais, este tema da segurança rodoviária é muito importante – temos de ser conscientes dos perigos tanto como condutores como enquanto peões. E esta é uma forma de sensibilizar jovens de todo o país para estas questões. O dia da apresentação foi bom para participar em algumas atividades e também para viajar e ter mais uma experiência.
Sabe mais em www.bpsegurancaaosegundo.pt
Envolve a tua turma no mesmo projeto!
Participa numa simulação de um julgamento!
Descobre os bastidores da justiça!
O ano letivo 2025/2026 traz consigo mais uma edição do Justiça para Tod@s. Se tens entre 12 e 18 anos e és interessado por temas como Lei, Justiça e Direitos Humanos, este é o projeto para ti. A Forum Estudante, em colaboração com a Abreu Advogados, traz-te esta iniciativa que te quer colocar a pensar sobre estes temas através de jogos de simulação em tribunal, com o apoio de juízes e advogados de profissão!
Descobre mais em justicaparatodos.net
Sabe como a tua escola poderá participar no projeto Mosaico, levando os alunos a aprofundar o tema da multiculturalidade.
Utilizar o diálogo e a reflexão para debater o tema da multiculturalidade nas escolas e, simultaneamente, sensibilizar “alunos e professores, para a importância do diálogo e da diversidade cultural”. Este é o objetivo do Mosaico, projeto do BNP Paribas, da Forum Estudante e do IPAV, que pretende capacitar jovens entre os 14 e os 18 anos para valores como a inclusão e o respeito pela diversidade, “preparando-os para uma sociedade multicultural”.
No ano letivo 2023/2024, o Mosaico arrancou em cinco escolaspiloto nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Estiveram envolvidos na iniciativa mais de uma centena de estudantes que, apoiados por voluntários do BNP Paribas, participaram em workshops sobre interculturalidade e sessões para partilha de testemunhos.
Simultaneamente, também foram desafiados a criar e a apresentar ideias de ações que fossem ao encontro dos objetivos do programa. Em 2025, regista-se uma mudança de formato. A metodologia do Mosaico foi partilhada com todas as escolas nacionais, de maneira a aumentar a escala e o impacto do projeto. Desta forma, cada comunidade escolar pode, através dos recursos e materiais partilhados pelo projeto, desenvolver “ações como workshops, partilha de testemunhos, entre outras dinâmicas.”
“Um projeto bom e fundamental” O Mosaico foi bem recebido tanto por professores como por alunos. A diretora do Agrupamento de Escolas Mães d’Água, Idália Augusto, partilhou que, “para uma escola com 22 nacionalidades, um projeto como o Mosaico é bom e fundamental”,
destacando ainda a diferença que notou nos alunos depois da sua participação no projeto.
Uma das alunas participantes, Reginalda Cassandra, afirmou: “Quero que o Mosaico continue na nossa escola”. “Foi um projeto muito bom, que melhorou e uniu a nossa turma”, reforçou. Outro dos alunos participantes, Gilmar Gato, notou que o projeto foi “uma reflexão da vida e da maneira como a vemos”. “Acho que hoje em dia não se liga muito ao respeito e o projeto Mosaico ajuda-nos a fazer isso”, concluiu.
Sabe mais sobre o Mosaico aqui
A FORUM encontrou o pai da filosofia ocidental num clube do livro em Telheiras. Em entrevista exclusiva, o ateniense conta-nos que a sua passagem por Portugal tem sido feita de mal-entendidos.
Obrigado por aceitar esta entrevista, senhor Sócrates.
Porque chegaste a esta hora, jovem?
Não é ainda cedo?
Desculpe?
Desculpem-me a mim. É a força do hábito. Isto o diálogo socrático é um vício, pá! Sabem que, embora seja talvez o maior filósofo da História, nunca escrevi uma única página. Foi o meu aluno Platão que registou tudo em formas de diálogos em que, enfim, como dizer… acabo por fazer muitas perguntas (risos).
Portanto, o senhor Sócrates quer controlar esta entrevista… Saudações, de onde estás a visitarnos hoje? Da tua casa em Éfeso?
Bolas, lá estou eu outra vez! (risos) Não quero controlar nada, jovens. Aliás, pelo contrário, o diálogo é a base do método socrático que tem como objetivo estimular o pensamento crítico e questionar crenças. É mesmo a força do hábito.
E como reage às acusações que envolvem um apartamento de luxo em Paris?
Realmente, já não é a primeira vez que me perguntam isso em Portugal. Não percebo porquê. Mas se eu sempre vivi em Atenas, em 70 anos de vida. Que história é essa da casa em Paris?
Lá está o senhor Sócrates novamente a fazer perguntas para evitar dar respostas… Meu caro amigo, já me bastou o julgamento em que fui condenado à morte por alegadamente ofender os deuses. E olhe que enfrentei a sentença com muita dignidade –recusei-me a fugir e aceitei a cicuta. Veja lá que estava com tamanha paz de espírito que as minhas últimas
palavras foram: “Críton, devemos um galo a Asclépio; pois bem, pagai minha dívida, pensai nela”. Com os juros de 2500 anos, espero bem que o Críton tenha seguido as minhas instruções (risos).
Falando em dívida, enquanto antigo primeiro-ministro, qual é a sua visão sobre os problemas estruturais do país? Antigo primeiro-ministro? De certeza que sabem quem eu sou? Olhe, amigo… Só sei que nada sei…
Lancei os búzios, li as palmas das mãos, vi as cartas, estudei as borras de café, olhei os astros, analisei o voo dos pássaros, interpretei os sonhos e comi um bitoque. Aqui ficam as previsões para o teu ano letivo 2025/2026.
Balança
(23/09 a 22/10)
É muito inovadora a posição de Cassiopeia tem no teu mapa astral. Basicamente, está embrulhada num cobertor em posição fetal, enquanto canta baixinho: “O meu verão não acabou”. Esta influência tem consequências claras no teu ano letivo – vais-te esquecer do saco de Educação Física, em média, 1.2 vezes por período.
Escorpião
(23/10 a 21/11)
Como sabes, as estrelas são bolas gigantes de gás com temperaturas que podem chegar aos 15 milhões de graus Celsius e que ardem a uma distância média de 47.000.000.000.000 de quilómetros. Obviamente, a partir destes corpos celestes, consigo perceber coisas muito importantes e concretas sobre o teu ano letivo, nomeadamente que existirá uma novidade imprevista que, ao contrário do que pensavas, trará desenvolvimentos surpreendentes pelos quais não esperavas.
Sagitário
(22/11 a 21/12)
O teu ascendente não deixa dúvidas. Vais aprender, da pior forma, a importância da organização social e do respeito pelas convenções cívicas quando, no primeiro dia de aulas, furares a fila para comprar um pão com queijo. Sucede que o pão vai estar duro. Chama-se karma, é lidar.
(22/12 a 19/01)
Muito interessante a tua postura para o novo ano letivo, depois de teres feito aquele retiro espiritual em julho. Dizem-me os búzios que andarás pelos corredores a segredar aos ouvidos das pessoas: “Ya, tipo, o verão não existe, estás a ver, estilo, é uma cena criada pela mente humana, a terra já rodava antes de cá chegarmos”. Ainda assim, um dos búzios disse-me que estás em negação.
(20/01 a 18/02)
Aqui que ninguém nos lê, amigos e amigas do signo Aquário, o vosso verão não foi grande coisa. Terem perdido o telemóvel, por exemplo, foi chato. A queda da bicicleta nem se fala. Para não referir a vez em que tiveram de fugir daquele urso. Esperem, isto não aconteceu? Ah, esperem, afinal estava a ler as previsões para o vosso outono! Boa sorte…
(19/02 a 20/03)
A trajetória de Marte não deixa margem para dúvidas, permitindo uma importante conclusão – este é um planeta que orbita o Sol. Esta informação revolucionária tem implicações na vida emocional dos nativos e nativas de Peixes, que vão ter tendência para refletir sobre a qualidade cíclica da existência, durante a segunda sessão de estudo da semana. E novamente durante a terceira.
(21/03 a 20/04)
Olhando o mapa astral de Carneiro, verificamos que a distância do Sol a Vénus é, curiosamente, exatamente a mesma que de Vénus ao Sol. Como é óbvio, isto é uma clara indicação de que os nativos e nativas de Gémeos vão ter uma boa surpresa, lá para meio do ano letivo. Pelos meus cálculos, vão conseguir finalmente fazer torradas que não ficam demasiado tostadas. Por aqui se vê que será um ano emocionante.
Touro (21/04 a 20/05)
O que dizem as estrelas? Essa é a questão que mais me colocam, enquanto especialista em adivinhação. Posso dizer-vos que o que os astros mais dizem é muito claro: “Vocês são muito pequenos, vistos daqui de cima”. O que é que isto quer dizer para os nativos de Touro? Bem, simplesmente que o vosso ano letivo será marcado por uma tendência para minimizar problemas antigos.
(21/05 a 20/06)
No mundo da astrologia, o movimento retrógrado é o movimento mais temido do plano astral, sinalizando contratempos, imprevistos e dificuldades. Não deixa de ser curioso que este movimento, contudo, seja aparente. Afinal de contas, é sobretudo o movimento do planeta Terra que influencia a nossa perceção das estrelas. Portanto, nativos e nativas de Gémeos, não liguem ao movimento retrógrado de Júpiter. É apenas um planeta que precisa de atenção.
(21/06 a 22/07)
Mercúrio decidiu armar-se em estrela e influenciar o mapa astral de Caranguejo. A influência deste planeta reflete-se de uma forma pouco clara, permitindo apenas tirar conclusões difusas que, por serem tão abrangentes, podem ser aplicadas a qualquer ser humano, em qualquer altura. Como, por exemplo, que dezembro será um mês que favorece a comunicação com as pessoas mais próximas e em que poderás ter ligeiros contratempos de saúde. Por esta é que não esperavas.
Leão (23/07 a 22/08)
Há muitos mentirosos e charlatões no ramo da astrologia. Uma estratégia habitual destes maus profissionais passa por misturar previsões positivas e genéricas com previsões negativas e condicionais. Algo que envergonha a profissão, sinceramente. Previsão para Leão? Este será um mês ótimo para executar projetos. Atenção aos relacionamentos, que poderão sofrer, caso não controles as emoções.
Virgem (23/08 a 22/09)
A posição de Plutão é problemática, sobretudo tendo em conta a tendência deste corpo celeste para oscilar entre ser planeta e não ser planeta. As consequências vão fazer-se refletir no mundo da saúde dos nativos e nativas de Virgem, que poderão sentir-se levemente maldispostos, depois de comer um pacote inteiro de gomas.
Farto/a de previsões sem sentido?
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